Nacionalidade: Portuguesa
Licenciatura em Fisioterapia na ESTS Coimbra
Mestrado
Doutorando
Tese de Mestrado “Factores de Risco da Doença de Parkinson”
A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa crónica progressiva que afecta 1% da população mundial com mais de 65 anos de idade. Em Portugal, um estudo de Dias et al., (1994), identificou uma prevalência de 130/100000; o Observatório Nacional de Saúde, em 2005, apresentou uma prevalência auto-declarada de 392,4/100000. A Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson estima que surjam por ano entre
A DP, descrita inicialmente por James Parkinson em 1817, é uma doença neurológica crónica caracterizada por degeneração de neurónios dopaminérgicos no sistema nigroestriado. Apesar dos avanços das terapêuticas médicas e cirúrgicas na DP, os doentes desenvolvem progressivamente incapacidade funcional. A abordagem do indivíduo com DP pressupõe uma intervenção multidisciplinar de forma a retardar a evolução da doença e as suas consequências, proporcionando a manutenção/melhoria da independência e qualidade de vida dos indivíduos com DP (Morris, 2000).
A fisioterapia torna-se um complemento fundamental no tratamento destes doentes uma vez que os principais sintomas da doença de Parkinson: tremor, rigidez e bradicinésia e instabilidade postural, dificultam a mobilidade normal do indivíduo, dificultando a execução das suas tarefas e podendo, com o evoluir da doença, impedir a simples realização das suas actividades da vida diária. Sendo assim, a fisioterapia é fundamental para prevenir sequelas de imobilização, no alívio da dor, assim como na facilitação do controlo postural e, consequentemente, do equilíbrio e coordenação, com o objectivo final da melhoria/manutenção da qualidade de vida dos indivíduos com DP.
- Branco M, Nogueira P, Contreiras T. Uma observação sobre a prevalência de algumas doenças crónicas
- Morris ME. Movement Disorders in PeopIe with Parkinson disease: A model for Physical Therapy. Phys Ther 2000; 80(6): 578-597